terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Fotografias

Panorâmica

Fotografia panorâmica refere-se a uma vista inteira de uma área circunvizinha.
Uma imagem verdadeiramente panorâmica deve capturar um campo de vista comparável (ou maior do que) a do olho humano, que é de 160° por 75°, e deve fazer assim ao manter os detalhes precisos através do retrato inteiro.




 Assim podemos dizer que uma panorâmica corresponde a um conjunto de fotografias montadas umas nas outras a fim de formarem uma só.


Macro

As macrofotografias são exibidas em tamanho bastante ampliado para maior impacto visual. Classicamente, o campo da macrofotografia está delimitado pela captura de imagens em escala natural ou aumentada em até cerca de dez vezes seu tamanho natural (entre 1:1 e 10:1 de ampliação), mas uma definição precisa está cada vez mais difícil, uma vez que as muitas câmaras digitais usam sensores diminutos. Por outro lado, muitas fotos são obtidas à distância, com o uso de teleobjetivas para captura da imagem, e nem por isso a foto capturada deixa de ser uma macrofotografia.



Regra dos terços

Regra dos Terços é uma técnica utilizada na fotografia para se obter melhores resultados. Para utilizá-la deve-se dividir a fotografia em 9 quadros, traçando 2 linhas horizontais e duas verticais imaginárias, e posicionando nos pontos de cruzamento o assunto que se deseja destacar para se obter uma foto equilibrada.



HDR


Faz com que as fotos tenham o máximo de detalhes mesmo quando a cena fotografada tem muito contraste. Usando esta técnica conseguimos mostrar os detalhes na sombra e na luz, ao mesmo tempo. Podes utilizar um programa ou simplesmente faze-lo online que é pratico e igualmente eficaz.

Com HDR
Sem HDR


domingo, 7 de dezembro de 2014

Ilha do Fogo


Erupção vulcânica reganha intensidade e obriga à retirada de equipas de segurança na ilha do Fogo




Cadeias montanhosas de margem

Das cadeias montanhosas que se destacam ao nível do nosso planeta, podemos referir a cordilheira dos Andes e dos Himalaias.
No caso dos Himalaias, não se verifica a existência de fenómenos de vulcanismo;
No caso dos Andes, existem fenómenos de vulcanismo ativo;
Sendo ambos os casos citados cadeias típicas de margens onde se verifica a colisão entre placas tectónicas com predominância de esforços distensivos, algumas destas cadeias que bordejam certas margens continentais ativas correspondem a distintas situações da dinâmica da litosfera.

De acordo com os vários tipos de margem e a forma como se verifica a colisão, podemos referir como estruturas geológicas resultantes deste tipo de processos as cadeias de subducção, cadeias de obducção e cadeias de colisão.


- Cadeias resultantes de processos de subducção

As cadeias de subducção aparecem na vertical de uma superfície de subducção, sempre que nesse local ocorram regimes compressivos. Nestas zonas, a maioria dos hipocentros estava distribuída segundo superfícies com inclinação variável, mas sempre dirigida para o interior dos continentes. Estas superfícies, designadas por subducção, são hoje muito importantes para determinar com precisão o perfil da placa que penetra no manto.
Os Andes peruanos constituem um bom exemplo de uma cadeia de margem continental exclusivamente ligada à subducção da litosfera oceânica sob a margem continental.

Andes: cadeia montanhosa resultante de processos de subducção. 


- Cadeias resultantes de processos de obducção


As cadeias de obducção acontecem devido a um processo inverso da subducção, ou seja, a crosta oceânica cavalga sobre a crosta continental. Os fenómenos de obducção são geralmente testemunhados pela presença de ofiolitos, que são interpretados como fragmentos laminados da crusta oceânica, erguidos e incorporados numa determinada cadeia montanhosa, no momento do seu dobramento.
Um caso que pode ser referenciado como sendo originado através de um processo de obducção situa-se na Península Arábica, onde aparece a cadeia de Omã.






-Cadeias resultantes de processos de colisão

Devem-se a regimes tectónicos compressivos, resultando da colisão entre duas placas litosféricas da mesma natureza (continental) cujas margens estavam anteriormente separadas por litosfera oceânica. As cadeias passam por dois estádios principais: desaparecimento da crusta oceânica e colisão entre as margens continentais.
Um dos exemplos mais interessantes são os Himalaias, que sendo as montanhas mais altas do nosso planeta são igualmente as mais jovens. Os Himalaias resultam de um fenómeno de convergência entre uma margem continental e uma outra da mesma natureza (placa Indiana e Euro-Asiática). Tal processo levou ao desenvolvimento de relevos espetaculares devido a enormes esforços compressivos e à residência ao afundimento por parte da placa Indiana. Este tipo de cadeias de montanhas, também referidas de colisão intercontinental, resultam da aproximação e posterior colisão de duas margens continentais anteriormente separadas por um espaço com litosfera oceânica.

Cadeias Montanhosas

Uma das situações resultantes de fenómenos decorrentes dos movimentos horizontais da litosfera, relaciona-se com a existência de esforços compressivos devidos a situações de convergência de placas. Sempre que o processo de convergência de placas não é equilibrado por um processo de subducção total, passam a existir esforços distensivos, levando à ocorrência de processos de formação que começam por afetar as zonas mais frágeis da crusta. Se a deformação continuar a ocorrer, obtém-se uma verdadeira cadeia montanhosa.

Cadeias intracontinentais

Aparecem sob a forma de cadeias isoladas no meio de uma plataforma continental ou associadas a grandes cadeias resultantes de fenómenos de colisão (compressivos).
Estas estruturas podem aparecer sob a forma de cadeias autónomas no seio de uma plataforma, correspondendo, por exemplo, um caso de um simples arqueamento dessa plataforma. A maioria das cadeias incluídas nesta categoria situa-se ao nível de um acidente tectónico preexistente que represente uma zona particular de fragilidade, como falhas, zonas transformantes ou fossas de afundimento.
Também podem ocorrer associadas às grandes cadeias resultantes de fenómenos de colisão continental. Tal facto deve-se à persistência do regime compressivo, após a edificação do núcleo destas grandes cadeias, o que leva à cadeia de colisão que está a concluir a sua formação.

Os Pirenéus são cadeias montanhosas que foram edificadas sobre uma zona de fragilidade que se originou durante o Triásico. O movimento da Península Ibérica e o seu papel no levantamento dos Pirenéus está, ainda hoje, longe de ser completamente interpretado. Trata-se de uma zona de encontro entre dois fragmentos de litosfera, a grande placa Europeia e a microplaca Ibérica. No princípio da era Mesozoica, há cerca de 250 M.a, a Península Ibérica encontrava-se junto à Europa, de tal maneira que o golfo da Biscaia permanecia ainda fechado.

Pirenéus
Fontes: http://www.miniweb.com.br/Geografia/artigos/geologia/relevo_europeu.htm



Bacias Sedimentares

Uma bacia sedimentar corresponde a uma depressão topográfica, de origem tectónica, ocupando, por vezes, áreas muito vastas na crusta terrestre. Estas depressões são preenchidas por depósitos constituídos, essencialmente, por rochas sedimentares, embora possam também existir rochas vulcânicas.
A existência destas estruturas geológicas implica, geralmente, um abatimento da litosfera, designado, de um modo geral, por subsidência. Atualmente, o termo subsidência, tende a ser usado num sentido mais alargado, não estando associado nem à velocidade nem ao ritmo de enchimento, nem tão-pouco à profundidade de deposição.

As bacias sedimentares podem ser agrupadas em três categorias principais, de acordo com a sua evolução. Assim, podemos ter bacias cuja evolução é:
-controlada pelo adelgaçamento litosférico. São incluídas neste tipo as fossas de afundimento (riftes) e as bacias sedimentares associadas às margens progressivas;
-determinada pelo arrefecimento da litosfera, tanto de natureza continental como oceânica;
-controlada principalmente pela geometria, mais concretamente pela flexão da litosfera, tanto oceânica (subducção) como continental (bacias frontais).



Riftes continentais

Além dos fenómenos associados ao vulcanismo das dorsais, existe outro processo que permite compensar a destruição da litosfera oceânica que ocorre nas zonas de subducção. Este processo consiste na abertura de riftes continentais (rifting). Sob o efeito de uma distensão brutal da crusta continental, esta fragmenta-se em porções separadas por falhas normais, verificando-se o abatimento dos blocos correspondentes. A ocorrência destas estruturas de deformação é reveladora da existência de esforços distensivos. Em profundidade, a crusta, que está sujeita a um estiramento em regime dúctil, permite a subida de material mantélico.
Se os esforços distensivos continuarem e o estiramento se prolongar, a crusta continental fica cada vez mais fina, sendo injetada com materiais básicos com proveniência no manto superior, agora mais próximo da superfície, formando-se um tipo de crusta oceânica que vai progressivamente substituindo a crosta continental, acabando o mar por invadir esta fossa.

Processo de abertura de um rifte continental em África.
Os riftes continentais apresentam-se sob a forma de fossas tectónicas de afundimento rápido, muito estreitas e com elevada deposição sedimentar.
Estas fossas estreitas e alongadas são limitadas por falhas normais. Estas falhas, com rejeito vertical, predominam nos centros de acreção, a partir dos quais se verifica a divergência entre as placas tectónicas. Nestes locais, origina-se um bloco central, denominado graben ou fossa tectónica, limitado por falhas normais, que abate quando se verifica a divergência entre placas litosféricas. Os grabens originam um vale alongado limitado por estruturas salientes denominadas horsts. 

Se o processo distensivo continuar a atuar, a fissura crustal alarga-se, originando um golfo pérsico, o que implica acreção oceânica, formando-se, uma dorsal oceânica.



Arcos insulares intra-oceânicos

São alinhamentos de ilhas vulcânicas que se encontram associadas a uma fossa submarina paralela ao alinhamento das ilhas. São um tipo de relevo onde ocorrem fenómenos sísmicos e vulcânicos. Este tipo de relevos, frequentes em muitas zonas oceânicas, aparecem, muitas vezes, devido a fenómenos gravíticos, uma vez que à medida que nos afastamos da dorsal a litosfera oceânica, ao ficar mais fria, torna-se mais pesada, ficando mais densa do que a astenosfera, que, tendo uma composição química próxima, está no entanto mais quente. Devido a este tipo de relação entre densidades das duas zonas, o equilíbrio torna-se instável, fazendo com que a existência de uma fratura no oceano permita que um dos bordos da placa mergulhe na astenosfera, onde será incorporada progressivamente. A integração desta litosfera fria e densa numa zona onde a temperatura é muito superior origina fenómenos de fusão parcial na zona do manto que fica por cima da zona de subducção, que vão, por sua vez, originar magmas que ascendem à superfície, originando um arco insular vulcânico. 
Ex: Ilhas Marianas

Ciclo de Wilson

O ciclo de Wilson é um ciclo de formação, desenvolvimento e fechamento de um oceano. Este ciclo está relacionado com a teoria da tectónica de placas.
Explicação das etapas do Ciclo de Wilson:
1-Formação de um oceano a partir de um rifte numa crusta continental sobre um hotspot.
2-Expansão desse mesmo oceano com a consequente deriva das massas continentais que anteriormente estavam ligados e agora estão separados por um rifte.
3-Num certo momento, ocorre a mudança do processo de afastamento ou deriva para a aproximação das massas continentais em decorrência de processos de subducção da crusta oceânica, desenvolvendo-se, assim, uma ilha e/ou uma cadeia montanhosa.
4-Por último, ocorre o fechamento do oceano, sucedido pela colisão continental.


Este ciclo foi muito importante para ficarmos a conhecer melhor como se forma um oceano.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Teoria Da Tectónica de Placas

A tectónica de placas é uma porção de litosfera limitada por limites de convergência, divergência e transformativos. As placas são formadas nos limites divergentes, zonas de riftes, e destruídas nas zonas de subducção, originando vulcanismo de tipo explosivo nestas.
Existem três tipos de limites convergentes:

•         Convergência da crusta oceânica – crusta oceânica
•         Convergência da crusta continental - crusta continental 
•         Convergência da crusta oceânica - crusta continental
Os limites divergentes estão presentes na crista média oceânica, e é originada pela ascensão de magma vindo do manto. Estes limites provocam o afastamento das placas litosféricas.


Placas LItosféricas







Fontes:imagens

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Criticas a Teoria de Alfred Wegener - Teoria de Deriva Continental

Podemos constatar, até aqui, que a hipótese de Wegener era apoiada por um grande número de dados, nomeadamente geofísicos, geológicos, paleontológicos e paleoclimáticos. A verdade, porém, é que lhe faltava um "motor" responsável pela derivada, sendo esta a grande crítica feita à teoria de Wegener. Não conseguiu convencer os defensores do imobilismo devido à não apresentação de nenhum mecanismo plausível que justificasse a movimentação lateral das massas continentais.

Críticas ao Argumentos: 

  • Paleontológicos – Perderam muita credibilidade , devido à descoberta de fósseis Glossopteris, na Sibéria, contrariando Wegener, que relacionava estes fósseis apenas com o Hemisfério Sul. 

  • Geológicos –Como explicava Wegener que só após 100M.a a Pangea se começasse a desagregar? Sem resposta para esta pergunta e sem estudos comparativos tanto ao nível litológico e orogénico, o cientista alemão foi fortemente criticado.

  •  Geofísicos –Teoria da isostasia apenas justificava os movimentos verticais, não sendo a explicação para os movimentos horizontais suportada por dados convincentes.
  • Geodésicos – Ritmo de separação entre a Europa e a Gronelândia, apresentavam erros de cálculo, sendo alvo de sérias críticas as técnicas geodésicas.

Sendo assim, a comunidade cientifica do início do séc.XX não estava receptiva à transformação da visão permanentista para mobilista.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Argumentos de Alfred Wegener sobre a sua Teoria

Argumentos Geofísicos
- A forma como os continentes parecem "encaixar" entre eles;















Argumentos Geodésicos
-Através da comparação de longitude entre a Europa e a Gronelândia descobriu um afastamento;

Argumentos Geológicos
-Formações rochosas da América do sul têm continuidade na costa africana;





















Argumentos Paleontológicos
-Certos fósseis encontrados em diferentes locais do mundo tendo estes características idênticas;
















Argumentos Paleoclimáticos
-Capacidade de encontrar camadas de sedimentos especificas de certas climas em locais diferentes indicando um certo movimento dos continentes.



   Com estes argumentos Wegener construí a sua Teoria mas como realizou alguns erros. mesmo de calculo. havia muitas pessoas que continuavam sem querer acreditas no que Alfred dizia na sua Teoria.

Alfred Wegener



A formação inicial de Alfred Wegener foi feita pela astronomia, concluindo um doutoramento em 1904 na Universidade de Berlim. Contudo, sempre teve interesse pela geofísica e tornou-se também interessado nos campos emergentes da meteorologia.



Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Alfred_Wegener
http://www.cyclopaedia.de/wiki/Wegener


Sobre a Teoria desenvolvida por Wegener alguns riam e faziam piadas. Mas Wegener declarou que não se importava: "Poucas pessoas podem ter acreditado, e muitas não. Mas essas pessoas não importam. O que importa é que o mundo já se juntou, e daqui a milhões de anos se juntará novamente, formando outra pangeia." Wegener baseava a sua teoria em evidências circunstanciais e não foi capaz de apresentar um mecanismo para a deriva dos continentes, o que resultou numa hipótese pouco apoiada até aos anos 50 do século XX.

sábado, 8 de novembro de 2014

Teoria da Deriva dos Continentes

No início do séc.XX, o meteorologista alemão Alfred Wegener propôs a Teoria da Deriva dos Continentes segundo o qual os continentes se moviam.

Wegener admitiu que, há cerca de 200 M.a, os continentes fizeram parte de um único supercontinente, Pangeia, rodeado por um único oceano, Pantalassa.

Mais tarde, a Pangeia ter-se-á fragmentado em dois grandes continentes, Laurásia (no hemisfério norte) e Gondwana (no hemisfério sul). Estes continuaram a fragmentar-se ate aos vários continentes que existe atualmente.







“A primeira ideia de translações continentais veio-me ao espírito em 1910. Ao considerar o mapa do globo, fui subitamente atingido pela concordância das costas do Atlântico, mas ao princípio não me detive, pois achava semelhantes translações inverosímeis. No Outono de 1911, tive conhecimento de conclusões paleontológicas que admitiam a existência de uma antiga ligação por terra entre o Brasil e a África. Isto levar-me-ia a fazer um exame prévio e sumário dos resultados relacionados com o problema das translações.”
In Wegener

Fontes:




quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Este blog foi criado no âmbito da disciplina de geologia e aqui vamos apresentar alguns trabalhos, reflexões e textos feitos por nós. Esperamos que gostem.